sábado, 7 de dezembro de 2013

Ao meu Itaroquen

Linda estância antiga
Nos pagos de Santo Antão;
Velho e xucro torrão,
Castilhense que me abriga.

Do Felício à Santa Fé,
Tudo que a vista alcança,
Não somem das lembranças,
As sangas e aguapés.

A coxilha carrega o tempo,
Das marcas da evolução;
Firmadas na tradição,
De laço atado nos tentos.

Pra que não sabe de onde vem,
Minha herança galponeira,
É de baixo da paineira,
Que brotou o Itaroquen.

                         Pelanka Culau









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